quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pro Evolution Soccer 2014 (Demo Impressions Pt.1)

Para traçar uma cena imaginária em 1º de Agosto de 2013, vemos um PES 2014 com sangue nos olhos já no túnel e um FIFA 14 sonolento, ainda nos vestiários preguiçosamente colocando sua armadura de papel para a batalha deste ano: a última entre PS3 Vs. XBOX 360.
Por aqui terminam as menções a FIFA 14. Assim como ocorreu no passado, Pro Evolution Soccer ignorou o despertar da besta e ficou para trás. Com isso, FIFA tomou seu lugar e mesmo com um jogo longe da perfeição e alta qualidade, quase levou a franquia japonesa a extinção. O mesmo ocorre agora, com a PES Productions com sangue nos olhos e vontade de superação. Para mim, ter ambas as franquias nas pontas dos cascos seriam bom para todos, para todos fãs. É difícil buscar a perfeição sem um concorrente nos seus calcanhares.
Tive a oportunidade ontem a noite de testar a última demo de Pro Evolution Soccer 2014 antes do lançamento oficial. Contando ainda com apenas Santos, Bayern de Munique, Itália e Alemanha e com todos os outros ícones de jogo “locked” (bloqueado) algumas coisas já podemos deduzir.
Na demo que pude testar havia ícones que caberiam a Liga Inglesa, Ligue 1, Liga BBVA, TIM Serie A, Eredivisie, Liga Portuguesa, Liga do Brasil, Liga da Argentina e mais duas ligas nacionais com a bola de PES 2014 no lugar dos respectivos emblemas. 99.99% de chance de ser as Ligas do Chile e J-League. Não devemos fugir disso, além das três ligas fakes com 20, 20 e 18 equipes respectivamente (que podem ser customizáveis) ou seja, podemos alterar a quantidade de times para essas ligas “paralelas” pois caso desejemos inserir ali um Campeonato com 10, 12 ou 16 equipes, não ficará espaço sobrando para preencher com times de outros lugares.
Água na boca, o Modo Editor também aparece bloqueado. Alías, apenas o Exhibition Mode está disponível com Bayern, Santos, Itália e Alemanha, nesta sequência, para mais um playtest.
[...]
5 pontos que merecem destaque
1) A velocidade do jogo parece ter sido aumentada, o ponto necessário pois reconhecidamente, a demo anterior as vezes passava a impressão de jogarmos em câmera lenta jogadas que deveriam ter uma conclusão mais rápida.
2) Acabou o negócio de batermos num jogador como Ibra, Cristiano Ronaldo ou Balotelli e o cara bancar o incrível Hulk (o herói não o lixo do Zenit). Se não há um drible do oponente, a jogada acaba em faltas, perda da bola ou ao menos um forte desequilíbrio do atacante, forçando-o a realinhar a sua trajetória para continuar o percurso da jogada. Obviamente não tivemos ainda a chance de testar nem Ibra nem CR7, mas em PES2013, pará-los é quase uma missão impossível.
3) Todos, eu disse: todos os jogadores das quatro equipes presentes na demo são de uma semelhança atroz com a realidade. Nos replays, até mesmo os gestos característicos de cada um deles é reconhecido como Balotelli fazendo aquela careta monstruosa após perder um gol feito, ou Robben cobrindo o rosto com as mãos, gesto característico do holandês, mas o mais impressionante foi ver Bastian Schweinsteiger prostrado no gramado, como ocorreu no ano passado após a perda da Champions para o Chelsea.
4) Após as partidas, os “highlights” tem um imenso destaque justamente para mostrar a precisão e riqueza dos detalhes de cada jogador. Mesmo o som das bolas na trave, gritos dos jogadores após uma dividida mais dura e a torcida abrindo ou fechando faixas de apoio são mostradas para reproduzir ao máximo o ambiente realístico.
5) Pela primeira vez enfim pude detectar os efeitos da tão prometida função HEART no game. Após estar perdendo de 2X0, com bem menos posse de bola que o Santos e já se aproximando do terço final do jogo, consigo escapar dos pontapés de Dracena e Durval num sprint impressionante (nem sempre possível) do Ribéry pela ponta esquerda, um cruzamento perfeito na cabeça do Mandzukic e o barulho da torcida é impressionante pois a comemoração do gol se estende além do tento. Após o reinício da partida, a torcida do Bayern passa a entoar cânticos cada vez mais altos e numa óbvia presença de um script (sim, o HEART é um script) o jogo se torna um Bayern “vitaminado/dopado” contra um Santos acuado.
O bombardeio contra o gol de Rafael dá certo e consigo o empate já nos acréscimos. Já lí e ouvi críticas contra esse script pois supostamente ele enfraquece uma equipe após uma simples jogada de efeito do adversário ou uma pequena sequência de ataques contra sua defesa. Aos poucos, dá para notar claramente onde, quando e como o HEART começa a entrar em ação. De fato? É como a vida e o futebol real. Quem está reclamando, chora sem razão.
Falarei dele e dos outros 5 pilares de PES 2014 na parte 2 desse post.
#ansiedade1000Cº



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